STF manda justiça comum julgar ação penal de Maria do Rosário contra Bolsonaro

Os advogados de Bolsonaro alegam que o presidente, então deputado, estava protegido pela imunidade parlamentar, já que a troca de ofensas ocorreu dentro da Câmara. Bolsonaro também alega que apenas se defendeu de ofensas feitas pela deputada contra as Forças Armadas.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta segunda-feira (12) para a Justiça do Distrito Federal a ação penal na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu por incitação ao crime de estupro.

No dia 9 de dezembro de 2014, em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque "ela não merecia". No dia seguinte, o então parlamentar repetiu a declaração em entrevista ao jornal Zero Hora. Posteriormente, a deputada processou Bolsonaro.Bolsonaro passou a responder às acusações no Supremo, mas o processo foi suspenso após ele assumir Presidência da República, em 2019.

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