Neste Novembro Azul, mês em alusão à saúde do homem, chama a atenção os altos índices de mortalidade masculina por doenças crônicas não transmissíveis. Segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade prematura – entre 30 e 69 anos – de homens no Rio Grande do Sul por agravos não transmissíveis (diabetes mellitus, neoplasias, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas) é 42% maior do que a da população feminina.
A seguir, mais informes na reporragem do jornalista José Luís Zasso, da secretaria gaúcha da Saúde;
Em 2022, a taxa estimada foi de 362,7 para cada 100 mil habitantes no Estado, sendo de 427,8 para homens e de 300,5 para mulheres. Entre as macrorregiões de Saúde do Estado, a Sul apresenta as maiores taxas de mortalidade, tanto na população masculina (542,6 por 100 mil) quanto na feminina (392 por 100 mil). A maior diferença entre homens e mulheres é percebida na macrorregião dos Vales, onde a taxa de mortalidade dos homens é 54% maior – sendo 457,9 por 100 mil entre os homens e 296,8 por 100 mil entre as mulheres.
No Brasil, dados levantados até setembro de 2023 sobre a Atenção Primária demonstram que somente 33% dos atendimentos realizados são para homens. No Rio Grande do Sul, o número é de 35%. “A população masculina busca menos os serviços de saúde, o que impacta os dados”, explica a especialista em saúde da Política Estadual de Saúde do Homem da SES, Talita Donatti.
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