A Polícia Federal está em Bagé com a Operação Coactum III. 72 policiais federais executaram 34 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal em Bagé, Porto Alegre (RS) e Florianópolis.Além de DivaldoLara, o prefeito, são alvos da ação a mulher dele, Priscila Lara, e os vereadores Rodrigo Halfen Ferraz e Michelon Garcia Apoitia, ambos do PL. Ferraz é o atual presidente da Câmara de Vereadores de Bagé.
Os advogados do prefeito Lara dizem que a operação não tem fim, é abusiva, tem conteúdo político e ocorre às vésperas das eleições. O prefeito Lara é do PL, adversário feroz do PT e do governo Lula, sob cujo comando está a Polícia federal.
A operação investiga um possível esquema de “rachadinhas” e caixa dois eleitoral que teria desviado mais de R$ 10 milhões no município de Bagé, RS. A PF trabalha com a possibilidade de inserção de declaração falsa em prestação de contas eleitorais, organização criminosa, peculato e lavagem de capitais, bem como outros crimes contra a administração pública de Bagé.De acordo com informações apuradas pela investigação, servidores públicos comissionados do município gaúcho estariam sendo obrigados a pagar parte de seus salários para a organização criminosa – a prática é conhecida como “rachadinha”.
O esquema estaria em vigor há pelo menos sete anos, desde 2017.
A operação é um desdobramento da Coactum II, deflagrada em maio deste ano. Na fase anterior, foram apreendidas mídias, dinheiro em espécie e provas de atos irregulares.
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