O servidor, que funcionou como "escudo" para o X, deixou de ser usado pela rede social na quinta-feira, depois de uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O CEO da empresa de servidores Cloudflare, Matthew Prince, desmentiu as autoridades brasileiras ao informar,ontem, que a companhia não ajudou o X a driblar o bloqueio no Brasil nem a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a derrubar a plataforma novamente.
Acotnece que na quinta-feira a Anatel disse que recebeu apoio da Cloudflare para ajudar a prejudicar o X.
Disse o CEO, chamando as autoridades de mentirosas:
- Não sei do que as autoridades brasileiras estão falando, porque não trabalhamos especificamente com elas para bloquear o X ou tornar o X disponível no Brasil", disse Prince, em entrevista à Bloomberg.
O executivo afirmou que a Cloudflare fechou um acordo para que o X passasse a usar seu serviço, o que causou a mudança no endereço de IP (sigla em inglês para "protocolo de internet") usado para acessar a rede social.
Segundo ele, o Brasil conseguiu bloquear o novo endereço de IP do X depois da mudança de servidor. "Não houve nada que a Cloudflare tenha feito para facilitar isso. Não houve nada que o X fez para dificultar isso para o Brasil", continuou.
Ainda de acordo com o presidente-executivo da Cloudflare, não houve um pedido do X para tentar burlar o bloqueio da plataforma no país.
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