Por H. James Kutscka (escritor e publicitário)
A realidade se nos apresenta todos os dias em preto e
branco, perfeitamente definida em sua "binariedade".
Nela, (digo na realidade) não existem espaços para
interpretações. É como diz o ditado: Preto no branco, (não me venham com
acusações de racismo).
As cores que eventualmente pensamos ver, são meras e
fugazes distrações, como fogos de artifício para nos desviar do caminho da
verdade absoluta, a qual não pode ser adjetivada.
A verdade é ou não é. Não existem meias verdades.
Nessa última terça-feira, 30 de junho de 2020, mais um
capítulo da vergonhosa história de conluio entre o STF e o Senado Federal foi
escrito; a lei que amordaça o cidadão e
protege o "mecanismo", a PL 2630 foi aprovada por 44 votos contra 32
com a desculpa de evitar notícias falsas
e manifestações de ódio nas redes sociais.
Fica claro, absolutamente claro que esses 44 senadores com seu voto, pretendem
calar a opinião pública que hoje tem
expressão maior através das redes sociais, o resto, evitar - fake News,
discursos de ódio e outras bobagens, não passam de luzes estroboscópicas
coloridas para distrair os tolos de suas reais intenções, uma facada mortal na
liberdade de expressão.
Escondem-se atrás das luzes e continuam utilizando-se dos
privilégios de seus cargos para sangrar o Brasil sob o pano da impunidade,
garantido por uma imprensa oficial viciada e amestrada durante décadas de
governos socialistas.
O Senado e STF se apoiam mutuamente, uma vez que um
depende do outro para acusar, investigar, e inocentar ou condenar. É impossível
ganhar nas roletas viciadas do Cassino de Al Exandre.
A verdade exporia os intestinos podres do Cassino.
Nossa liberdade de expressão é a prisão deles, então como
o menino que é dono da bola, eles a retiram do jogo e vão para casa acabando
com a disputa.
No caso em questão, o que está em jogo não é uma partida
de futebol, mas a liberdade de expressão de todo um país que acordou para a
realidade e a bola que nos está sendo
retirada não o está sendo por um menino,
mas por onze marmanjos descarados que se pretendem guardiões de leis por eles
mesmos criadas à revelia da constituição de 1988 e que buscam de todas as
formas, como reis não coroados, obrigar-nos a submetermo-nos à elas.
Estamos sendo ameaçados por um vilão de HQ careca, que
vive em uma realidade distorcida e que nos quer obrigar a aceitá-la, como em um
delírio lisérgico.
A agressão dele nada mais é que uma estratégia
desesperada e burra para esconder seu passado inconveniente.
Os mais incautos, para fugir da perseguição, começam a
migrar, do Facebook, para uma rede social conservadora, fundada em 2018 por
John Matze Jr, um jovem formado em Ciência da Computação pela Universidade de
Denver nos USA, a Parler, entusiasmados pelo boicote de grandes conglomerados
como a Unilever à rede de Zuckerberg, que melhor do que ninguém saberia
limpar seu negócio de conteúdos
indesejáveis ou falsos.
Para esses o que tenho a dizer é que tudo isso cheira
muito mal, me vem à cabeça a velha máxima: dividir para conquistar.
Lançar nossa verdade para pessoas que pensam como nós
mesmos, se assemelha a jogar xadrez consigo mesmo e perder a partida.
A batalha não acabou, a PL 2630 ainda tem de ser aprovada
pelos deputados, que não são melhores do que os senadores, mas temos tempo para
mostrar a eles que eles são nossos empregados e não ao
contrário, e temos de fazê-lo pelo campo que querem interditar, o Facebook,
enfrentando o fogo inimigo e vencendo, porque estamos do lado da razão e da verdade.
É isso ou veremos em breve a montagem de "Gulags de
Campanha"
improvisados, para onde serão enviados os que se
atreveram a pensar diferente da ditadura do Judiciário, que se impõe de maneira
célere, para servir de mão de obra escrava ou de cobaias para novos vírus,
talvez na Patagônia, naquele pedacinho que os chineses chamam de seu, (o que
tem para o momento de mais parecido com
a Sibéria). Uma aliança com o socialismo argentino, articulada por Wanming,
facilitará o envio dos comboios de rebeldes.
Mexam-se enquanto é tempo, o Brasil não será jamais, um
"puxadinho" da China.
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