Recomendações

  A Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre emitiu uma série de recomendações para que a população enfrente melhor a fuligem que cobre a Capital e também a possibilidade de chuva preta, prevista para as próximas horas:

Para toda a população:

Se tiver sintomas respiratórios, busque atendimento médico o mais rápido possível/ Beber mais água e líquidos para manter o aparelho respiratório úmido e mais protegido;/ Se possível, ficar menos tempo em ambiente aberto, durante o dia ou à noite/ Manter portas e janelas fechadas, para diminuir a entrada da poluição externa no ambiente/ Evitar atividades em ambiente aberto enquanto durar o período critico de contaminação do ar pela fumaça

Para pessoas com problemas cardíacos, respiratórios e imunológicos:

Manter ao alcance os medicamentos indicados pelo médico, para uso em crises agudas/ Buscar imediatamente atendimento médico se apresentar sinais ou sintomas de piora das condições de saúde após exposição à fumaça/ Consultar o médico sobre a necessidade de mudar o seu tratamento.

O fenômeno “chuva preta” surpreendeu os moradores do Sul do país, na terça-feira (10/9). Nesta quarta-feira (11/9) e nos próximos dias, é previsto que outras partes do estado apresentem a mesma ocorrência, com o deslocamento de uma frente fria.

Segundo o Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPelotas) o fenômeno da chuva preta  foi observado em cidades do RS e do norte do Uruguai, na fronteira com o RS. A previsão de chuva para os próximos dias pode provocar o fenômeno em outras partes do estado, como Porto Alegre, Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas e São José do Norte.

Sol alaranjado

A meteorologista da Climatempo Andrea Ramos explicou para a CNN que, além da “chuva preta”, a fumaça  dos incêndios também gera o fenômeno conhecido como “sol alaranjado”. 

De acordo com a empresa suíça IQ Air, a qualidade do ar em Porto Alegre nessa terça-feira (10/9) era insalubre. A classificação varia entre “bom”, “moderado”, “insalubre para grupos sensíveis”, “insalubre”, “muito insalubre” e “perigoso”.

A concentração de partículas de até 2,5 micrômetros (PM2.5) na capital está quase 12 vezes acima do índice recomendado pelas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O diâmetro dessas partículas é algo muito menor que um fio de cabelo, por exemplo.

Por causa desse tamanho reduzido, elas são capazes de ser inaladas e penetrar profundamente nos pulmões.

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