O editor já produziu centenas e centenas de notas e
reportagens nesta página e escreveu um livro, "Cabo de Guerra", para
denunciar de que modo o governo Lula usou seus aparatos no ministério da Justiça para perseguir adversários e para subjugar o governo Yeda Crusius no
RS, quebrando as pernas dos adversários dos outros Partidos e promovendo a
mais devastadora campanha de assassinatos de reputação jamais vista no País.
Nos seus livros "Assassinato de reputações", I e II" e matéria de capa da revista Veja da época, o delegado Tuma Júnior, ex-secretário nacional de Justiça de Tarso
Genro no ministério da Justiça, confirmou tudo o que o livro do editor conta e
denuncia que, sob o comando de Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do
Sul, o governo patrocinava a produção de dossiês contra adversários políticos.
Ele usou e abusou da Polícia Federal, inclusive no RS, onde usou até mesmo
Partidos alinhados ou laranjas.
Tuma Júnior avisou que tem provas
de tudo que publicou no livro. Ele é um policial experimentado. E também é filho do ex-senador Romeu
Tuma, chefe da Polícia Federal de SP durante a ditadura militar e carcereiro de
Lula. Em relação a Lula, Tuma Júnior faz uma acusação mais grave. Afirma
que ele foi "informante da ditadura". "Eu e o Lula vivemos
juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir na sala do meu pai.
Presenciei tudo", diz o delegado.
. Tuma Júnior não só foi secretário de Tarso Genro no
ministério, como foi nomeado por ele presidente da Comissão Nacional de
Pirataria. No dia 6 de setembro de 2010, quando Tarso era candidato ao governo
do RS, ele foi escalado para ajudar seu antigo chefe na campanha, programado
para participar do evento sobre o Plano de Governo do PT no Estado, a Quinta
Plenária.
.O delegado Tuma Júnior revelou na reportagem de Veja que
um dos alvos das campanhas de desmoralização (espionagem e formação de dossiês
falsos) foi Marconi Perillo, governador de Goiás. "Só porque ele avisou o
Lula da existência do mensalão", diz Tuma. Outro alvo, segundo o delegado,
teria sido o ex-senador cearense Tasso Jereissati, também adversário do
ex-presidente. Tuma Júnior afirma que o pedido partiu do hoje ministro Aloizio
Mercadante.
. José Dirceu também é alvo de chumbo grosso nos livros. Tuma afirma
que caiu do governo por ter descoberto a "conta do mensalão" no exterior. Ela teria sido
criada nas Ilhas Cayman e seria operada pelo ex-ministro da Casa Civil. "Mandei cópia para o ministro Tarso Genro apurar isso, e
espero resposta até hoje... Será que fui defenestrado por ter chegado à conta
caribenha do mensalão?"
. Tuma Júnior afirma ainda que Celso Daniel foi alvo de
um assassinato político e que recursos desviados na prefeitura de Santo André
alimentavam campanhas do PT. Diz que isso foi dito a ele pelo ministro Gilberto
Carvalho.
CLIQUE AQUI para ler reportagem de Veja sobre o o livro, parte I.
Eu tenho o livro e recomendo a leitura. É contundente! Mostra claramente as diversas faces do governo PT e seus aliados.
ResponderExcluir